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TOM JARDIM APRESENTA EM SUA OBRA FORMAS QUE SE CONSTROEM E SE COMPLETAM CRIANDO UM CAMINHO PRÓPRIO QUE NOS GUIAM EM SUA DIALÉTICA.
UMA DIMENSÃO ONDE AS FORMAS ESTÃO SOLTAS NO ESPAÇO E PARECEM TER MOVIMENTO, MATERIALIDADE. AS CONTRAPOSIÇÕES DE FORMAS INSPIRAM CONEXÕES TANTO NA OBRA QUANTO NA VIDA, TRANFORMANDO A DOR DO VAZIO EM PRAZER DE SE CONSTRUIR E SE ENCONTRAR. SEU TRABALHO SE REALIZA NO PREENCHIMENTO DO VAZIO.
SUAS FORMAS, TEXTURAS E CORES NOS TRAZEM PARA A EXPERIÊNCIA DO AGORA.
ELE PARTE DO VAZIO EXISTÊNCIAL PARA CONSTRUIR SIGNOS QUE CRIAM UMA ORDEM NO MEIO DO CAOS. ENTRE O EQUILÍBRIO E O DESEQUILÍBRIO, O PERDIDO E O ENCONTRADO, O ABISMO E A ESPERANÇA, A LIBERDADE E A PRISÃO, TOM CONSTRÓI UMA ORDEM DE SENTIDOS QUE CHEGA COMO UM ALÍVIO PARA A SENSAÇÃO DE INSUSTENTABILIDADE DO SER.
A PARTIR DO PAPEL EM BRANCO, MATERIAIS COMO O PAPEL VEGETAL SE TRANSFORMAM EM ALGO PARECIDO COM ROCHA, QUE SE CONTRAPÕEM À GEOMETRIA. O ORGÂNICO SE IMPÕE AO ARTIFICIAL, EM UMA FLUIDEZ DE SENTIDOS CRIADO PELO ARTISTA E RECRIADO A CADA VISÃO DE QUEM A COMTEMPLA. ASSUME SENTIDO ATRAVÉS DA FORÇA E RESILIÊNCIA DE SUAS FORMAS E VOLUMES.
FORMAS QUE SE TRANSFORMAM DIANTE DO OLHAR, EM UMA DINÂMICA AO MESMO NATURAL E TRANSCENDENTAL.
NA FRONTEIRA ENTRE O QUE É E O NÃO-É, ELE REPRESENTA ESSA DUALIDADE INERENTE À NATUREZA HUMANA. MOSTRA QUE A REALIDADE É ILUSÃO E NOS DÁ LIBERDADE PARA RECRIÁ-LA, JÁ QUE SUA APARÊNCIA DEPENDE DA NOSSA PERCEPÇÃO PARA EXISTIR. A BUSCA DESSA CONCRETIZAÇÃO DE SENTIDO É A FORÇA QUE ELE NOS TRAZ COM SUA ARTE.
A ESCULTURA SE TORNA PINTURA, AS LINHAS NÃO SÃO COMPLETAMENTE RETAS. REFLETEM A NATUREZA, PERFEITA EM SUAS IMPERFEIÇÕES. GERAM UMA SENSAÇÃO DE ESTRANHAMENTO AO COLOCAR O RACIONAL EM XEQUE COM A IRREGULARIDADE DO ORGÂNICO.
TOM CONSTRÓI PADRÕES DE ENTENDIMENTO AO TRAZER PARA SEU TRABALHO ESSA POTÊNCIA DE SENTIR QUE NÃO DEPENDE DO INTELECTO. MAS BRINCA COM ELE E NOS LEVA ALÉM PARA VER QUE FOMOS MUITO LONGE COM A ABSTRAÇÃO MENTAL E PRECISAMOS VOLTAR ÀS ORIGENS, AO NATURAL, ONDE AS FORMAS SE CONECTAM E SE COMPLETAM. ASSIM ELE PREENCHE O VAZIO EXISTÊNCIAL COM O PREENCHIMENTO DO VAZIO DO PAPEL EM BRANCO.

 

MANOELA BOWLES

THE VISUAL ART PIECES MADE BY TOM JARDIM BRINGS US FORMS THAT CONSTRUCT AND COMPLETE THEMSELVES, CREATING THEIR PATH AS THEY GUIDE US INTO HIS OWN DIALECTIC.

A DIMENSION WHERE FORMS ARE FREE IN SPACE AND SEEM TO HAVE MOVEMENT, MATERIALITY.

THE RELATIONSHIPS BETWEEN THEM INSPIRE CONNECTIONS THAT GO BEYOND THE WORK AND INTO LIFE. THEY TRANSFORM THE PAIN OF THE FEELING OF EMPTINESS INTO THE PLEASURE OF BUILDING MEANINGS TO FIND OURSELVES AND BE SAFE. HIS WORK HAPPENS IN THE FULFILLING OF THE VOID. THE FORMS, TEXTURES AND COLORS THAT HE PRESENTS BRINGS US TO THE NOW.

HE PARTS FROM THE EXISTENTIAL VOID TO BUILD SIGNIFIERS THAT CREATE ORDER IN THE CHAOS. BETWEEN EQUIBRIUM AND DISEQUILIBRIUM, THE LOST AND THE FOUND, THE ABYSS AND HOPE, FREEDOM AND PRISON, TOM BUILDS AN ORDER OF MEANINGS THAT ARRIVE AS A REFRESHER TO THE UNBEARABLE FEELING OF BEING.

PARTING FROM THE WHITE SHEET, MATERIALS SUCH AS PARCHMENT PAPER TRANSFORMS INTO SOMETHING LIKE A ROCK. OPPOSING GEOMETRY WITH THE ORGANIC AND TRANSFORMING THE ARTIFICIAL INTO THE NATURAL, IN FLUIDITY OF SENSES CREATED BY THE ARTIST AND RECREATED BY EACH VIEWER`S CONTEMPLATION OF THE PIECE.

IT BEARS ITS MEANING THROUGH THE FORCE AND RESILLIENCY OF ITS FORMS AND VOLUMES. FORMS THAT TRANSFORMS THEMSELVES IN FRONT OF OUR EYES, IN A DYNAMICS THAT IS SIMULTANEOUSLY NATURAL AND TRANSCENDENTAL.

IN THE FRONTIER OF WHAT IS AND WHAT IS NOT HE REPRESENTS THIS DUALITY THAT IS INHERENT IN HUMAN NATURE, SHOWING US THAT REALITY IS AN ILLUSION AND GIVING US THE FREEDOM TO RECREATE IT SINCE ITS APPEARANCE DEPENDS ON OUR PRCEPTION TO EXIST. THE SEARCH FOR THIS CONCRETIZATION OF MEANING IS THE FORCE THAT HE BRINGS WITH HIS ART.

PAINTING TURNS INTO SCULPTURE. THE LINES ARE NOT COMPLETELY STRAIGHT, REFLECTING NATURE IN ITS PERFECT IMPERFECTIONS AND GENERATING A FEELING OF STRANGENESS ON THE VIEWER AS HE PUTS RATIONALITY IN CONFROTATION WITH THE THR ORGANIC IRREGULARITIES. TOM BUILDS PATTERNS OF UNDERSTANDING AS HE BRINGS THIS POTENCY OF FEELING INTO HIS PIECES TO SHOW THAT WE DON`T NEED INTELLECTUALITY TO FEEL THE FORCE O LIFE. HE PLAYS WITH IT AND TAKES US BEYOND TO SEE THAT WE HAVE GONE TOO FAR INTO MENTAL ABSTRACTIONS AND WE SHOULD GO BACK TO ORIGIN, TO THE NATURAL, WHERE FORMS CONNECT AND COMPLEMENT THEMSELVES IN PERFECT HARMONY. THIS WAY HE FULFILLS THE EXISTENTIAL VOID BY FILLING THE EMPTINESS OF THE WHITE SHEET OF PAPER.

MANOELA BOWLES

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